domingo, 13 de junho de 2010

Segue uma linda mensagem para reflexão:

                                                         "Não corra atrás da bobrboletas
Plante uma flor em seu jardim
E todas as borboletas
Virão até ela!!!!"

Autor desconhecido

Pedagogia de valores para as empresas

As transformações ocorridas no Brasil e no mundo nos últimos 25 anos, decorrentes de um conjunto de eventos políticos, técnicos, sociais e econômicos, estão associadas ao processo de reestruturação produtiva e fez as instituições de ensino, cientistas, pesquisadores e empresas voltarem sua atenção para a necessidade de desenvolvimento das pessoas no contexto empresarial.

Como Educadora, venho notando que o comportamento humano está se transformando. Podemos perceber em nossas casas, esolas e empresas, um novo padrão comportamental que surge neste início de milênio.



Estão se formando pessoas que têm uma capacidade e habilidade cognitiva muito alta, não me refiro a Q.I., mas sim de capacidade cognitiva própria do hemisfério direito do cérebro Q.E.. E, com isto a criatividade, a sensibilidade, o entendimento emocional, e principalmente a verdade.

Este novo padrão comportamental exige uma mudança de paradigmas educacionais, instituicionais as quais formam um novo quadro existencial.






A proposta pedagogica oferecida integra pessoas, ações, conhecimento, valores, cultura na transversalidade de objetivos, conteúdos, estratégias de ensino, avaliações nos aspectos pedagógico, administrativo, relacional, social e filosófico. estimulando a quebra de paradigma metodológico com foco no processo de aquisição do conhecimento através de estratégias metodológicas socioafetivo-cognitivas. A prática subsidia a otimização da qualidade de vida através da ação pedagógica, da ação administrativa e do relacionamento interpessoal, impulsionando a transformação social.



E hoje fala-se muito na interferência no comportamento dos seres humanos. Partindo do princípio de que durante nossa vida evolutiva, sofremos mudanças de diversos aspectos, tais como o ser humano passar a ser bípede e outros processos evoluitivos. Estamos passando por um processo de modificação e adaptação celular para a época vigente e que estas trasnsformações em níveis celular, estariam modificando nosso pensamentos e sentimentos e, consequetemente nosso comportamento.

As formas como as pessoas se comunicam e se relacionam passam a ser fator de peso no encaminhamento da sua formação profissional. A formação profissional não cessa com a conclusão de um curso, qualquer que seja, ela precisa continuar e acomodar-se no espírito do profissional sob pena de dissipar-se e desaparecer com o tempo.



A educação assume grande relevância perante essa reestruturação do mundo do trabalho. No universo produtivo, portanto, faz-se necessário que o profissional da educação, dotado de bases teóricas e metodológicas sólidas, assuma um espaço de forma efetiva no interior das organizações.



Neste sentido torna-se imprescindível que no interior das empresas, órgãos públicos, instituições educativas e escolares de todos os níveis, Infantil, Fundamental, Médio, Superior, Jovens e Adultos e Profissionalizantes, a presença de profissionais com conhecimentos especializados em educação, qualificados na gestão, organização, planejamento, avaliação, seleção, recrutamento e treinamento de funcionários.

O que será que está acontecendo em algumas escolas, famílias e empresas que estão se beneficiando deste novo comportamento?



Como educadora tenho exemplos de crianças e jovens em sala de aula as quais mesmo sendo “agitadas”, “truculentas”, “corajosas” e até mesmo “mal educadas”(como ás vezes a rotulam), estão bem encaminhadas, pois os responsaveis pela formação e até mesmo empresários, não quiseram que o diferencial que elas ofereciam, fosse transformados em comportamento igualitário enquadro nas normas de conduta comportamental. Simplesmente foram respeitados para que respeitassem os envolvidos e com isto tiveram muito a ganhar.



Acredito, piamente, que este tipo de atitude deve ser aplicada com qualquer ser humano, pois comportamentos “bombas” só acontecem quando não  valorizamos ou não usamos os valores ensinados a milênios. Enfim, se não nos educarmos, não conseguiremos educar um ser em formação em equilíbrio.



Para concluir, quando me refiro a”nós” falo pais, professores, empresários, autoridades educacionais, políticas e religiosas.




A educação é uma prática social humana. Ou seja, característica dos seres humanos, e realizada por todo e qualquer cidadão, em todas as instituições sociais. A educação tem por finalidade possibilitar o crescimento das pessoas como seres humanos; é processo de humanização. Tornar-se humano significa tornar-se partícipe do processo civilizatório, dos bens que historicamente foram produzidos pelos homens em sociedade e dos problemas gerados por esse mesmo processo.

Nesse sentido, a educação tem uma dimensão de continuidade que se traduz na transmissão dos conhecimentos, da cultura e dos valores, e, ao mesmo tempo, de ruptura, ou seja, de produzir-se novos conhecimentos, novas culturas, novos valores, a partir não apenas do avanço do conhecimento, mas da análise crítica dos resultados desse processo civilizatório, produto de grupos de interesses dominantes nas sociedades. Nesse sentido, a educação é, ao mesmo tempo, permanência e transformação, em busca de condições para o desenvolvimento humano de todas os sujeitos que nascem, garantido-lhes o usufruto dos bens da civilização e dotando-os de uma perspectiva analítica e crítica a fim de que se coloquem como construtores de novos modos de se processar a civilização.

Uma civilização que garanta as condições humanas de vida a todos, que assegure os direitos humanos para todos, de sobrevivência, de alimentação, de trabalho, de participação social, de elaboração da lei, de construção da democracia etc. A educação é inerente ao processo de humanização que ocorre na sociedade em geral. Por isso, afirmamos que a educação é uma prática social, histórica e situada em determinados contextos. Nesse sentido, é que podemos afirmar que a educação é uma práxis social. Estudá-la, analisá-la, compreendê-la, interpretá-la em sua complexidade, e propor outros modos e processos de ser realizada com vistas à construção de sociedade justa e igualitária, supõe a contribuição de vários campos disciplinares, dentre os quais o da pedagogia.


Os valores humanos estão em todos. O que necessitamos são pessoas que possam dar estimulo e coragem para que eles sejam colocados para fora. Os valores humanos não são coisas a serem plantadas de fora. São inerentes a cada indivíduo. Eles têm de ser manifestados de dentro. A educação serve para promover sabedoria.

A verdadeira educação significa que os valores humanos sejam praticados no dia-a-dia. Que são esses valores humanos?



Educar alguém para desenvolver a qualidade do amor é o mais importante. O nosso sistema educacional tem que vir dar lugar ao desenvolvimento dos valores morais e às qualidades do amor através do estímulos das capacidades e competências de cada crianças e jovem, respeitando suas limitações. Os valores humanos não podem ser praticados através de estudo de livros e por escutar palestras. Eles devem ser cultivados através do esforço individual.



Combinações diferentes de partículas atômicas produzem diferentes tipos de objetos, como cobre, ouro ou oxigênio, os quais têm variadas utilidades e valores. Nesse mundo,cada objeto tem um valor. O valor do sal está em ser salgado. O valor do açucar reside em doçura. O valor do fogo está em sua capacidade de queimar. Do mesmo modo, cada objeto tem seu próprio valor. Se assim é, o homem não tem valor?



O ideal da Pedagogia de Valores é edificar uma geração para que tenham uma consciência clara e limpa. O currículo vigente não é tão importante quanto a criação de uma atmosfera de ideais nobres que possam crescer e frutificar.



Vivemos numa época de conhecimento. Não confundir com aquisição de informações. Adiquirir informações é armazenar em nosso cérebro coisas que poderemos usar num momento oportuno. Entendo como conhecimento tudo aquiilo que temos dentro de nós desde o nascimento, e que culmina em processos de sabedoria interior. Ou seja, conhecer algo ou auto-conhecer é entender através de experiências, as nossas competência e limitações.



O ser humano possui capacidades e limitações intrínsecas, independentes do meio, mas correlacionadas com seu ser, suas crenças e suas inteligências tanto intelectuais quanto emocionais.

No mundo do trabalho, a necessidade de um conhecimento de caráter mais criativo e ativo é necessário, logo a interação entre os profissionais responsáveis pela produção demonstra ser essencial.

Essa interação conjuga a troca recíproca de conhecimento, de um lado, os técnicos, com o saber adquirido pelos anos de experiência na profissão e alguma formação institucional, de outro, os engenheiros e outros profissionais com formação de nível mais elevado, mas que muitas vezes se encontram desprovido de condições para socializar esse conhecimento com os demais. Assim, esses últimos acabam por centralizar em si a escolha dos procedimentos a serem utilizados na produção, perdendo a contribuição prática dos trabalhadores e emperrando a organização da empresa de acordo com as novas formas de organização do trabalho.



Entende-se por desequilibrio todo processo de bloqueio que venha a atrapalhar a funcionabilidade natural e fluente de um rocesso em ação. Quando não há interação entre as partes de um todo, existe um bloqueio e este boqueio chamado de desequilibrio dificulta uma ação produtiva e natural, consequentemente, a finalização de um palejamento empresarial pode ir por água abaixo por falta de um equilíbrio das partes envolvidas no processo.



Todos esses aspectos levam-nos a refletir sobre a possibilidade de um novo campo de atuação, até agora pouco explorado. Para discutirmos a presença da Pedagogia de Valores nos processos produtivos, elegemos três aspectos constitutivos da especificidade do trabalho desse profissional que nos parece interessantes serem aproveitados nos locais de produção, sendo eles: a interação com o sujeito, a reflexão sobre a prática do trabalho e a elaboração de programas instrucionais que priorizem a totalidade do processo de trabalho O trabalho costumeiramente desenvolvido pelo profissional que aplica Pedagogia de Valores refere-se a oferecer instrumentos para que o sujeito aprenda a desvendar a realidade.



Para que o conhecimento aconteça por parte do sujeito, o educador tem um papel fundamental que é o de oferecer subsídios de cunho teórico-prático para que a partir da ação o sujeito interfira na realidade.



Nesse sentido, o educador não é um mero transmissor de conhecimento, mesmo porque o processo pelo qual consolida-se o conhecimento pressupõe a interação entre sujeito estruturante e objeto a ser estruturado, assim, faz-se imprescindível notar que a função essencial do educador está em oferecer além dos conteúdos, os instrumentos que possibilitem e estimulem a busca do conhecimento por parte do sujeito.



Nos processos produtivos o educador não pretende ensinar a fazer o trabalho, mesmo porque ele não possui competência técnica para esse tipo de conteúdo específico e, ainda, essa concepção contradiz com a formação do sujeito criativo e ativo.

O educador é o MEDIADOR, pois contribui para o desenvolvimento de uma forma mais autônoma e mais elaborada em relação aos desafios, através de uma ação mediada.

RESPONSABILIDADES DA PEDAGOGIA EMPRESARIAL




1. Conhecer e encontrar as soluções práticas para as questões que envolvem a otimização da produtividade das pessoas humanas – o objetivo de toda Empresa.



2. Conhecer e trabalhar na direção dos objetivos particulares e sociais da Empresa onde trabalha.



3. Conduzir com atividades práticas, as pessoas que trabalham na Empresa – dirigentes e funcionários – na direção dos objetivos humanos, bem como os definidos pela Empresa.



4. Promover as condições e atividades práticas necessárias – treinamentos, eventos, reuniões, festas, feiras, exposições, excursões, etc… – , ao desenvolvimento integral das pessoas, influenciando-as positivamente (processo educativo), com o objetivo de otimizar a produtividade pessoal.



5. Aconselhar, de preferência por escrito, sobre as condutas mais eficazes das chefias para com os funcionários e destes para com as chefias, a fim de favorecer o desenvolvimento da produtividade empresarial.



6. Conduzir o relacionamento humano na Empresa, através de ações pedagógicas, que garantam a manutenção do ambiente positivo e agradável, estimulador da produtividade.



A primeira tarefa do Pedagogo Empresarial é fazer com que o empresário, perceba com nitidez, que o seu ideal de vida, suas aspirações e objetivos pessoais correspondem a uma questão ética e social na empresa.




1. O melhor chefe – o líder educador age sem saber e sem querer, apenas por causa das suas intenções e dos seus exemplos de conduta. Esta é a sua mais importante ação, a mais impressionante e a mais eficaz. Ser líder educador – ser o melhor chefe – é um dom, uma qualidade, um talento que pode ser cultivado e treinado.



2. O melhor chefe – o líder educador afirma-se acima de tudo pela sua maneira de ser. É por intermédio da sua conduta, que ele consegue a autoridade e conduz o comportamento das pessoas, antes de toda e qualquer análise.



3. O melhor chefe – o líder educador provoca o entusiasmo, estimula a imitação e o treino, através do seu modo de ser e do seu prestígio, que são os principais meios que emprega. Nunca emprega a discussão ou a pressão.



4. O melhor chefe – líder educador é naturalmente admirado, respeitado e imitado pelas suas idéias, pela sua energia, pela coerência das suas atitudes e palavras, pela lição constante dos seus gestos, do seu comportamento.



5. O melhor chefe – o líder educador, é um estimulador das qualidades das pessoas, um incentivador positivo, pois a vida em grupo é feita de recíprocos inventivos e sugestões.



6. O melhor chefe – o líder educador, influencia e convence as pessoas com facilidade, levando-as a viverem os conhecimentos que transmite atavés do seu modo de ser.



7. O melhor chefe – o líder educador, não dá .lições. ou .sermões., ele usa técnicas de relacionamento, com eficácia, por meio do seu comportamento.( É assim que eu faço).



8. O melhor chefe – o líder educador promove espontaneamente, contínuas oportunidades de preparação e de treino para uma vida mais produtiva e realizadora.



 PSICOLOGIA EDUCACIONAL



Nada se pode fazer, ou mesmo tentar, em Educação, sem a estreita colaboração da Psicologia Educacional. Cada dificuldade pedagógica que surge, é simultaneamente uma dificuldade psicológica. Para conduzir mentes humanas, é preciso conhecê-las, nas suas manifestações conscientes e inconscientes. A Psicologia Educacional procura revelar a pessoa humana, na sua evolução natural, e só diante desse conhecimento é possível formular doutrinas pedagógicas consistentes e métodos educacionais eficazes.



A Psicologia Educacional leva naturalmente ao conhecimento das leis pedagógicas e os sistemas educativos só tem aplicação prática, quando os processos psíquicos das pessoas deixam de oferecer resistência ou defesa, facilitando ao pedagogo a necessária ação pedagógica.

site.suamente.com.br/.../pedagogia-de-valores-para-empresas
Artigo de:
Eliana Kruschewsky é Graduada em Letras Vernáculas com Inglês pela Universidade Estadual de Santa Cruz, experiência em sala de aula por 16 anos. Pesquisadora da Pedagodia de Valores. Palestrante e escritora com obras a publicar. Residente em Ribeirão Preto -SP. Terapeuta em Reiki e Radiestesia e Alfagenia. Fundadora do GRUPO HARMONIZAÇÃO ESTELAR, atende crianças e jovens e orienta pais, professores e empresários.

A didática como ferramenta no treinamento



A didática é muito visada pela sociedade atual como principal ferramenta para garantir melhores resultados e progressos, tanto na área empresarial quanto na educacional. Bons avanços a este respeito trazem grandes resultados por meio de uma aplicabilidade adequada de tal instrumento, na capacitação de profissionais, sejam eles especialistas ou não. A didática se define por meio de estudos de técnicas de ensino em todos os aspectos práticos, sendo possível colaborar para um bom planejamento, favorecendo um meio inovador na aplicação de treinamentos.

Quando falamos em treinamento, a primeira idéia que nos vem à mente são os estudos realizados ao longo de semanas de curso. Mas, para facilitar, podemos compreender por outro ângulo, que não é tão pesaroso assim. A aprendizagem, a qualificação e o conhecimento nos tornam seres humanos livres e reflexivos, e capazes de ter uma visão além de obstáculos muitas vezes colocados por nós mesmos.

Por meio da didática somos conduzidos por pontos norteadores a planejamentos, organização de materiais e idéias, objetivo, metas, flexibilidade e, enfim, obtenção de resultados. Ela nos aponta o caminho que conduz ao desenvolvimento global, seja no ramo empresarial ou no educacional.

O indivíduo, após passar por um processo de aquisição de um determinado conhecimento, jamais terá uma visão de antes, adquirindo novos conhecimentos. E, com certeza, contribuirá para o seu desenvolvimento e, conseqüentemente, um avanço maior da empresa para a qual trabalha. É necessário inovar, motivar e buscar sempre algo novo, diferente, pois é evidente a existência de cobrança do mercado de trabalho, principalmente por profissionais qualificados, treinados e com energia para exercer o seu cargo adequadamente, com serenidade e autonomia.

Treinar não significa tornar o outro adaptado, mas provocá-lo para uma busca ainda maior de sua prática, função ou cargo. Reconstruindo metas, objetivos, motivação e empenho, colocando a favor de si e da empresa na qual ocupa um determinado cargo.

Para chegar a um grande resultado é preciso dar o primeiro passo, estar aberto ao conhecimento, a aprendizagem, pois somente ela poderá nos incluir e destacar a diferença, excluindo o medo e o fracasso de nosso objetivo. Garantir o bom relacionamento, a troca de experiências vale muito quando se trata de capacitação e qualificação, renovando sempre os conhecimentos e as idéias a serem compartilhadas.


CARVALHO, Geisiane Fernandes de. A didática como ferramenta no treinamento Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: . Acesso em: dia mes ano.








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O ESTRESSE NO AMBIENTE DE TRABALHO

No mundo globalizado cada vez mais se observa o sofrimento psíquico dos trabalhadores. Tal fato parece estar relacionado a uma carga excessiva de trabalho mental e de tarefas solicitadas ao profissional nas diversas áreas.




Por outro lado, o mundo da informática parece sugerir ao homem uma necessidade de rapidamente produzir mais e em algumas situações competindo com a máquina. Neste contexto se insere este trabalho monográfico. Procuramos investigar e desenvolver os motivos que levam o trabalhador a apresentar os sintomas do Estresse e da Síndrome de Burnout e verificando de que forma o pedagogo empresarial pode com a sua atividade profissional amenizar os possíveis danos e sofrimento gerado nos trabalhadores.



Para desenvolver a nossa pesquisa utilizamos a metodologia da revisão bibliográfica, buscando em teorias da área da saúde do trabalhador e da área de educação subsídio para a execução da nossa tarefa. Desta forma, entre os autores utilizados na pesquisa temos: Leny Satto e o seu conceito de penosidade, França e Rodrigues e a definição de estresse e a prevenção da Síndrome de Burnout e Bonz com a importância das competências que formam o pedagogo empresarial, onde estas competências irão contribuir não só para um bom desempenho no trabalho, resultando na melhoria da qualidade de vida do trabalhador.



Assim, no capítulo 1, procuramos situar ressaltando as mudanças constantes que estamos vivenciando, na sociedade contemporânea as transformações que o processo de trabalho vem apresentando e desta forma interferindo na saúde do trabalhador.



No capítulo 2, procuramos entender de que forma o profissional submetido a uma pressão e solicitação constante pode apresentar o sofrimento psíquico, principalmente quando se percebe “impotente” por não conseguir manter o ritmo e desempenho esperado, na sua atividade profissional. Este sofrimento poderá levá-lo ao estresse, e em algumas situações desenvolvendo a Síndrome de Burnout, caracterizada por um tipo de estresse ocupacional crônico, onde o indivíduo tem o desgaste profissional, resultando na perda do interesse pelo trabalho.



Por último, situamos o papel do pedagogo na empresa, sua função e importância e sugerir algumas estratégias de atuação que possa resultar na melhoria da qualidade de vida dos funcionários.



















2 O PROCESSO DE TRABALHO E A SAÚDE DO TRABALHADOR







“As traumáticas mudanças pelas quais está passando este país é que a busca da eficiência a todo custo e o excesso de competição entre as empresas estão moendo as pessoas. Do ponto de vista humano é cruel. Do ponto de vista econômico é contraproducente”. (LUTTWAK, 1995, p. 46).







Ao longo dos anos o processo de trabalho tem sofrido sucessivas mudanças. Iniciando pela economia de subsistência onde o homem produzia somente o que era necessário para o seu próprio consumo e logo depois com os trabalhos artesanais que eram produzidos manualmente e vendidos em uma escala menor, até chegar ao mercado capitalista que vivemos em nossos tempos atuais.



Com a expansão das cidades, milhares de pessoas abandonaram a vida do campo, e vieram para as cidades urbanas em busca de melhores condições de vida através de sua inserção no mercado de trabalho.



No início do século XX, Henry Ford, irá propor a aplicação de uma teoria voltada para a eficiência e controle da produção do trabalhador. Este período é marcado pela produção de carros em grande escala e pelo consumo desenfreado. Este modelo organizacional irá perdurar até a década de 70, quando o mercado de trabalho apresentar mudanças com o aumento da competição, queda nos lucros da empresa, mão-de-obra excedente gerando desemprego, principalmente devido a implantação de novas tecnologias no setor industrial.



As mudanças, a partir daí, irão aparecer não só na área econômica e social, mas também irão refletir na saúde do trabalhador.



Segundo Mattos et alli (1994, p. 43)







As empresas buscam cada vez mais a competitividade, conseqüência da Globalização, a Liberalização (com a economia cada vez mais livre da intervenção do Estado) e a Excelência (estar sempre a frente de seus concorrentes, com inovações e níveis de qualidade de processos, produtos e serviços acima dos demais).







O modelo capitalista organiza o sistema de produção de maneira a restringir a iniciativa do trabalhador, no que se refere ao seu processo de trabalho, organização e em algumas situações o próprio ambiente de trabalho.



Leny Satto (1994, p. 169)







irá propor o conceito de penosidade relacionado a falta de controle no processo de trabalho levando o trabalhador ao sofrimento, não sendo permitido questionar as alterações feitas no processo de trabalho.







Para que o trabalhador tenha um controle sobre suas condições de saúde é necessário que suas necessidades básicas sejam atendidas. Tanto no trabalho, quanto em função do que este mesmo trabalho pode oferecer a sua vida privada. Assim, o trabalho deve proporcionar uma alimentação saudável, moradia adequada, meios de transportes, saúde e educação eficientes, direitos básicos à condição humana.



A saúde do trabalhador fica comprometida, quando este começa a exercer um papel de multifuncionalidade dentro da empresa gerando a fadiga e o desgaste profissional. Estes sintomas alienam o trabalhador do processo produtivo a ponto de gerar danos psicológicos.



Para Sivieri (1994; p.82)







A moderna organização capitalista do processo de trabalho iniciou a era das doenças provocadas pela grande exigência de adaptação do homem ao trabalho, um reflexo do esforço que o trabalhador emprega para adaptar-se a esta situação anormal.







Essas exigências afetam o ritmo físico, psíquico e psicológico do indivíduo gerando as doenças de trabalho, pois são cobrados excessivamente, sempre no intuito de superar a capacidade de adaptação profissional.



Mattos et alli (1994, p.45) ressalta que atualmente o mercado de trabalho sofre mudanças radicais, reduzindo o emprego regular em favor do trabalho temporário ou terceirizado. Assim, atualmente as relações de trabalho incluem: empregados, em tempos parciais, empregados casuais, pessoal com contrato por tempo determinado, temporários, etc.



Desta forma, as condições de trabalho estão cada vez mais precárias devido a terceirização dos setores de trabalho, atingindo principalmente o trabalhador que recebe salários baixos, comprometendo a sua saúde podendo correr risco de sofrer acidentes ou contrair alguma doença no próprio local de trabalho.



No entanto, podemos constatar que a carga excessiva de trabalho, o nível de instabilidade no emprego e a competição exagerada no ambiente de trabalho, irá provocar um aumento de estresse no trabalhador.















3 O SOFRIMENTO PSÍQUICO







Ao longo da história do mundo do trabalho observam-se mudanças significativas, que se acentuaram no século XX, principalmente com as discussões, pesquisas, avanço de novas tecnologias, solicitando e exigindo dos trabalhadores uma adaptação e desempenho seu sempre compatível com as suas possibilidades.



Hoje, é possível observar que as cobranças sobre o trabalhador estão crescendo cada vez mais, exigindo-lhe a máxima competência. No entanto, não há reconhecimento nem valorização de seu trabalho.



O sofrimento psíquico é gerado no trabalhador devido à pressão que é submetido diariamente em busca de lucros, competição, eficácia e da manutenção do emprego. O trabalhador se sente apavorado por não conseguir manter sua energia física e mental adequada para seu desempenho no trabalho, e esse pavor é uma forma em que se manifesta o sofrimento psíquico.



O sofrimento psíquico do profissional é percebido com uma certa clareza, quando o trabalho deixa de ser motivo de prazer, bem estar, satisfação, sentir-se útil, passando a ser lugar de dor, sofrimento e cansaço.



A carga psíquica aumenta quando o trabalhador relata seu trabalho, expondo que não é valorizado, trabalhando de forma mecânica onde ocorre o desgaste tanto físico como emocional, provocando sensações de medo, angústias etc. As condições de trabalho inadequadas, baixa remuneração, prejudicam o bem-estar e a satisfação no ambiente de trabalho.



Os sintomas psíquicos, nomeados como “mentais” e “emocionais”, estão relacionados à diminuição da concentração, memória, confusão, ansiedade, depressão, frustração, medo e impaciência.







3.1 O ESTRESSE







O conceito de estresse surgiu nos anos 30, graças a Hans Selye, endocrinólogo canadense de origem austríaca.



Segundo Selye:







o estresse é um processo vital e fundamental onde pode ser dividido em dois tipos ou seja, quando passamos por mudanças boas, temos o estresse positivo e quando atravessamos alguma fase negativa, estamos vivenciando o estresse negativo.







Com o decorrer dos anos, o ambiente de trabalho vem se modificando e acompanhando o avanço das tecnologias ultrapassando cada vez mais o nível de capacidade de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sob contínua pressão, sendo o tempo todo cobrado não só no trabalho como também na vida de uma maneira geral. O estresse ambiental pode exercer grande influência na maneira como o indivíduo se comporta socialmente, como exemplo, pode torná-lo agressivo.



O desgaste profissional, que as pessoas estão submetidas diariamente, poderá gerar algum tipo de doença. Os modelos expostos são responsáveis pelos seguintes fatores: agentes estressantes de natureza diversas (física, biológica, mecânica, social, etc.), como conjunto de características pessoais temos (tipos de personalidade, modos de reação ao estresse etc.), um conjunto de conseqüências relacionados à saúde do indivíduo (doenças cardiovasculares, perturbações psicológicas etc.) e da organização (absenteísmo, acidentes, produtividade, performance etc.).



Posen (1995) afirma que:







os sintomas físicos do estresse mais comuns são: fadiga, dores de cabeça, insônia, dores no corpo, palpitações, alterações intestinais, náusea, tremores e resfriados constantes.







Outros sintomas são apresentados através do pensamento que podem ser representados de forma compulsiva e obsessiva, levando em consideração a angústia e a sensibilidade emocional, tornando o sujeito agressivo e violento. No entanto, os fatores que geram os sintomas depressivos podem estar relacionados ao estresse. Os fatores são: ruído, alterações do sono, sobrecarga, falta de estímulos, mudanças determinadas pela empresa e mudanças devido a novas tecnologias.







A-RUÍDO

O ruído excessivo pode levar ao estresse, provocando irritações, reduzindo o poder de concentração, principalmente nas atividades que apresentam um certo grau de complexidade, o que afetará o desempenho do indivíduo, levando a fadiga física. Podendo também alterar suas funções fisiológicas, como o sistema cardiovascular.







B- ALTERAÇÕES DO SONO

Ocorre através dos trabalhos que são realizados em turnos alternados. Fazendo com que aumente o desgaste do trabalhador, afetando seu desempenho, pois a sensação de cansaço e sono é maior quando estão acordados, alternando o Ciclo Arcodiano, provocando reações no corpo, fazendo alterações tanto na vida familiar e social do sujeito. Vale ressaltar que o bruxismo e o sonambulismo também estão ligados ao distúrbio do sono, devido ao estresse que sofrem no trabalho.







C- SOBRECARGA

A sobrecarga de tarefas no trabalho é considerada como um dos motivos que leva ao estresse no ambiente de trabalho. Isso ocorre devido as exigências que são impostas no ambiente e que sempre ultrapassam nosso limite de capacidade de adaptação. Os quatros fatores que resultam na sobrecarga no trabalho são:



1. urgência do tempo;



2. responsabilidade excessiva;



3. falta de apoio;



4. expectativas contínuas de nós mesmos e daqueles que estão a nossa volta







D- FALTA DE ESTÍMULOS

A falta de estímulos no trabalho poderá ocorrer quando as tarefas se tornam repetitivas, não tendo um certo grau de importância, resultando em um profissional altamente estressado e desmotivado com o seu trabalho. Com relação as doenças, o profissional poderá sofrer ataques cardíacos.







E- MUDANÇAS DETERMINADAS PELA EMPRESA

Esse tipo de mudança pode ser feita pela chefia ou devido à nova direção da empresa, isto é, por causa de alguma aquisição da empresa. Geralmente esse tipo de mudança gera estresse e insegurança.



No entanto, o profissional que sofre com as mudanças da empresa, passa por momentos de ansiedade afinal, “teme” que seu setor seja “desmanchado”. É importante constatar que mesmo que isso aconteça fazendo com que o trabalhador perca a sua posição, ele continuará sendo o mesmo profissional, onde seus conhecimentos continuarão intactos e a empresa poderá aproveitá-lo da melhor forma possível, na Organização.







F- MUDANÇAS DEVIDO A NOVAS TECNOLOGIAS

Com as conseqüentes inovações tecnológicas, aliadas a velocidade das mudanças no processo produtivo, fazendo com que as pessoas desenvolvam competências e habilidades. Dessa forma, as pessoas são solicitadas a se adaptarem as novas exigências impostas no mercado de trabalho.



Dessa forma sofrerão mais com esse tipo de mudança, as pessoas que estejam passando por uma certa instabilidade afetiva, que apresentam características de insegurança, ansiedade e indivíduos que não conseguem se adaptar com as novas tecnologias.



Segundo Bernick (1997) “qualquer mudança de vida, boa ou ruim, pode ser considerada como um fator que leva ao estresse.”



Antigamente o setor industrial era tido como alto índice de estresse, onde se tinha adoecimento no trabalho. Hoje, estudos voltados nessa área mostram que profissionais ligados a educação, a saúde, executivos e profissionais liberais com características no aspecto organizacional do trabalho e com elevada capacidade de autogerenciamento de suas carreiras.



Sendo assim é possível se observar que os fatores que geram os riscos à saúde e ao sofrimento psíquico estão crescendo cada vez mais devido às exigências que são impostas ao profissional, que muitas vezes ultrapassam sua capacidade de adaptação.



Outro fator que pode ser considerado estressante é a perda do emprego, pois gera dificuldades financeiras, refletindo na identidade social do indivíduo. Afinal, o trabalho satisfaz tornando o sujeito importante e reconhecido socialmente.Com o desemprego, a sua identidade pessoal e a sua auto - estima também são abaladas.



A ausência do trabalho pode estar associada à queda do nível da qualidade de vida, que como conseqüência terá a saúde abalada. Esses fatores resultarão no sofrimento mental, ficando mais frágil, se afastando do grupo social de lazer. São manifestados comportamentos negativos como a agressão, a rispidez e a apatia.



Além da perda do emprego, a aposentadoria também está relacionada ao tédio, a solidão e a e a inutilidade provocando esses fatores que são altamente estressantes. No entanto, o indivíduo perdeu o seu espaço no sistema produtivo, sendo necessário uma recolocação e reorganização, na sua vida e no setor profissional.



Segundo França e Rodrigues (1997),







pessoas que apresentam um elevado nível de ansiedade dentro de si, se “acostumaram” a lidar com o estresse no trabalho, usando este como um meio de descarga e tensão sendo chamados de workaholics, ou seja, “viciados no trabalho”. Estes profissionais têm uma enorme dificuldade de desfrutar de seu tempo livre, seja na família, no lazer ou até mesmo no seu convívio social.







Este tipo de profissional é muito valorizado no ambiente empresarial e pela sociedade tecnológica, pois são pessoas que tem um rendimento profissional bem elevado. Sendo assim, o estresse passou a ser muito importante no nível de tensão organizacional e pessoal, servindo como qualidade de vida dos funcionários, produtos, serviços e resultados.











3.2 A SÍNDROME DE BURNOUT







O Burnout surgiu em 1974. Quem aplicou este termo foi o psicólogo Fregenbauer, que constatou esta Síndrome em um de seus pacientes que trazia consigo energias negativas, impotência relacionado ao desgaste profissional.



O termo Burnout é uma composição de burn (queimar) e out (fora), ou seja, traduzindo para o português significa “perda de energia” ou “queimar” para fora, fazendo a pessoa adquirir esse tipo de estresse tendo reações físicas e emocionais, passando a apresentar um tipo de comportamento agressivo.



Apesar de ser bastante semelhante ao estresse, o Burnout não deve ser confundido com o mesmo. O Burnout é muito mais perigoso para a saúde. No estresse existem maneiras de controlá-lo. Como exemplo, um trabalhador estressado quando tira férias volta novo para o trabalho, mas isso não acontece com um trabalhador que esteja sofrendo a Síndrome de Burnout. Assim que ele retorna ao trabalho os problemas voltam a surgir novamente.



Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo devido as longas jornadas de trabalho, faz o indivíduo perder a sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixem de ter importância e que qualquer esforço que faça será inútil.



Qualquer trabalhador pode apresentar o Burnout, porém vale ressaltar que essa Síndrome aparece mais em profissionais que trabalham em atividades onde se tenha responsabilidade pelo outro, seja por sua vida ou por seu desenvolvimento. Essa Síndrome aparece em profissionais que tenham contato interpessoal mais exigente, como é o caso dos profissionais que estão ligados na área da educação e saúde, carcereiros, atendentes públicos, funcionários que dentro da Organização exercem cargos de gerente, diretores, chefias e telemarketing.



O conceito de Burnout pode ser dividido em três dimensões que são:



1. Exaustão emocional - é a situação em que o trabalhador percebe que suas energias estão esgotadas e que não podem dar mais de si mesmo. Surge o aparecimento do cansaço, fica propenso a sofrer acidentes, ansiedade, abuso de álcool, cigarros e outras drogas ilícitas.



2. Despersonalização - desenvolvimento de imagens negativas de si mesmo, junto com um certo cinismo e ironia com as pessoas do seu ambiente de trabalho, com clientes e aparente perda da sensibilidade afetiva.



3. Falta de envolvimento pessoal no trabalho - diminuição da realização afetando a eficiência e a habilidade para a concretização das tarefas, prejudicando seu desempenho profissional.







O Burnout está associado entre o que o trabalhador dá, ou seja, tudo aquilo que investe no trabalho, e o que ele recebe, isto é, reconhecimento de seus supervisores, de sua equipe de trabalho. Muitas vezes, o profissional dá tudo de si e não é valorizado, fazendo com que fique frustrado, tendo a sensação de inutilidade para com o trabalho.



Para Farber (1991),







burnout é uma síndrome do trabalho, que se origina da discrepância da percepção individual entre esforço e conseqüência, percepção esta influenciada por fatores individuais, organizacionais e sociais.







Um profissional que entra em Burnout, assume um comportamento de frieza com seus clientes e com quem trabalha. As relações pessoais são cortadas, passam a agir como se estivessem em contato com objetos, também ocorre a perda da sensibilidade afetiva, deixando de se responsabilizar pelos problemas e dificuldades das pessoas que cuidam.



Análise feita mostra que a violência, a falta de segurança no emprego, burocracia no processo de trabalho, falta de autonomia, baixos salários, tendência a se isolar das pessoas que trabalham, falta de apoio, também são fatores que estão relacionados ao Burnout.



A falta de perspectiva com relação a ascensão na carreira profissional, pode gerar sentimentos de ansiedade e frustração constante no cotidiano do trabalho. Quando o profissional está afetado pela Síndrome, as idéias pessimistas, o medo, predominam com uma certa influência no local de trabalho.











3.2.1 QUADRO CLÍNICO







O quadro clínico de Burnout apresenta os seguintes sintomas:



. Esgotamento emocional, perda da sensibilidade afetiva;



. Perda fácil do senso de humor, perda de memória, cansaço permanente, dificuldade para levantar-se pela manhã, em algumas pacientes, ocorre a suspensão da menstruação e dores gastrointestinais;



. Despersonalização que resulta com atitudes negativas que a pessoa faz da sua própria imagem, relação de cinismo, e ironia para com as pessoas na Organização;



. Manifestações emocionais relacionadas com a falta de realização emocional, esgotamento profissional, sentimento de frustração, baixa auto – estima, desmotivação para com o trabalho;



. Reações físicas: fadiga, problemas de hipertensão arterial, ataques cardíacos, perda de peso, dores de cabeça, dores nas costas etc.;



. Reações comportamentais: consumo acelerado de cigarros, álcool, café e drogas ilícitas. Apresenta comportamentos irritadiços e violentos, distanciamento afetivo dos clientes e dos colegas de trabalho, perda da concentração, elevada taxa de absenteísmo ocupacional e constantes conflitos interpessoais tanto no trabalho como no próprio ambiente familiar.



França e Rodrigues (1997) recomenda como forma de prevenção do Burnout, modificar com uma certa freqüência a atividade de rotina, evitando a monotonia, reduzindo o excesso de longas jornadas de trabalho, melhorar na qualidade das relações sociais, das condições físicas no trabalho e investir no aperfeiçoamento profissional e pessoal dos trabalhadores.



Pesquisas informam que as mulheres têm mais chance do que os homens de adquirir a Síndrome de Burnout devido a sua dupla jornada de trabalho que administra tanto as tarefas do emprego, como as tarefas domiciliares.



É importante enfatizar que quando o trabalhador é diagnosticado com Burnout é necessário que este seja afastado do emprego e que , durante este período, continue recebendo todas as sua garantias.



















4 A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EMPRESARIAL E A QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR







“Um dos propósitos da Pedagogia na Empresa é a de qualificar todo o pessoal da organização nas áreas administrativas, operacional, gerencial, elevando a qualidade e produtividade organizacional”.







(FERREIRA, 1995, p. 8)







De acordo com a Lei 6297/75, o pedagogo empresarial atua na área de desenvolvimento de Recursos Humanos enfatizando o treinamento dos funcionários, auxiliando na formação destes, com o objetivo de atender aos Propósitos da Organização.



Assim, na sua atuação na empresa deve buscar modificar o comportamento dos trabalhadores de modo que estes melhorem tanto suas qualidades no desempenho profissional, como no desempenho pessoal.



De acordo com (FERREIRA, 1995, p.8)







Assim, em sua busca pela qualidade e produtividade no trabalho deve, o pedagogo empresarial, ter como perspectiva transmitir conhecimentos, identificar as habilidades e competências realizando um levantamento das necessidades de Treinamento.







A sociedade contemporânea apresenta modificações significativas em todos os aspectos do conhecimento. E o mundo do trabalho sofre com as sucessivas modificações nas suas relações, tornando-se cada vez mais exigente, em decorrência de certos fatores como: a globalização, contínua competitividade, a demanda de profissionais criativos e eficazes.



Neste contexto, se insere boa parte das preocupações do pedagogo empresarial, cabe a ele, com o objetivo de estimular a forma contínua e atualizada dos profissionais da empresa, desenvolver técnicas de competência e habilidades essenciais para uma boa qualificação profissional.



Para Bonz (1981, p. 18) as competências se referem a:



1. Competência na atuação - Consiste em utilizar ferramentas de aprendizagem, dando a possibilidade do trabalhador por em prática os conhecimentos que foram adquiridos.



2. Competência técnica – são utilizados recursos como debates, dando a oportunidade do trabalhador elaborar e apresentar projetos individuais.



3. Competência para a auto-aprendizagem – utiliza técnicas e recursos que auxiliam na forma de como aprender a trabalhar.



4. Competência social - estimula a formação de trabalhos em equipes para a concretização das tarefas. Enfatizando a troca de experiências possibilitando o enriquecimento do trabalho.



Desta forma ao atuar na empresa, precisa identificar claramente quais serão os métodos utilizados, evitando o desperdício de recursos que não serão úteis para a empresa. Ao elaborar um treinamento, os recursos são estabelecidos de forma que sejam envolvidas tanto a competência técnica como a competência social. Segundo Chiavenato (1989) levando-se em conta algumas necessidades como:



. Modificar a rotina de trabalho, de modo que não prejudique as ações estratégicas;



. Elaboração de objetivos claros e precisos para as ações mais importantes;



. Buscar ações que tenham como objetivo a participação de todos.



O aperfeiçoamento contínuo do indivíduo deve ser feito na perspectiva do desenvolvimento, onde o pedagogo apóia o aperfeiçoamento individual dos indivíduos. Sendo assim, a criatividade exerce um grande papel na Organização.



De acordo com Chiavenato (1989)







a criatividade nas organizações pode ser desenvolvida através de algumas ações como: encorajar e aceitar a mudança; impulsionar novas idéias; proporcionar maior interação; tolerar os erros; definir objetivos claros e liberdade para alcançá-los, oferecendo o reconhecimento.







Para tanto, é necessário que se estabeleça uma “harmonia” entre os diferentes departamentos organizacionais, respeitando os estímulos, as opiniões de cada pessoa que compõe a equipe.



Como nos lembra Chiavenato (1989)







o incentivo e a motivação, são considerados excelentes fatores na promoção do bom desempenho dos funcionários, principalmente se esse incentivo vier por parte da chefia, oferecendo estímulos que irão melhorar o seu desempenho.







Cabe ao pedagogo verificar e realizar um levantamento das necessidades com o objetivo de identificar se o profissional precisa ou não de um treinamento. Suprindo, se for o caso, carências que o funcionário apresente, possibilitando uma preparação profissional adequada, melhorando seu desempenho e qualidade de vida da empresa.



Segundo Chiavenato, (1989)







na execução do treinamento alguns fatores são considerados como sendo, a cooperação das chefias e coordenações da empresa, a qualidade e preparo dos instrutores e perfil do aprendizes. Assim o treinamento resultará em uma resposta lógica a um quadro de condições ambientais extremamente mutáveis e a novos requisitos para a sobrevivência e crescimento organizacional.







Como se observa o pedagogo na empresa produz e difunde o conhecimento, exercendo o seu papel de educador. Para atingir seus objetivos, atendendo não só a empresa, mais o seu principal capital – o trabalhador deve realizar uma observação criteriosa do comportamento dos seus profissionais. Isto envolve não só aquilo que diz respeito diretamente a produtividade, mas todos os fatores que contribuem para o sucesso e eficiência das metas estabelecidas pela organização.



Neste contexto se insere a preocupação deste trabalho. Diante do exposto até o momento com relação à saúde do trabalhador e das respostas à ambientes hostis, considerando que o pedagogo na empresa possa contribuir de maneira significativa para a integração do trabalhador favorecendo um clima saudável na organização para a preservação da saúde e bem estar do profissional. Saúde aqui entendida em uma perspectiva global.



Segundo C. Dejours (1985) “A saúde para cada homem, mulher ou criança é ter meros de traços em cunho pessoal e original, em direção ao bem estar físico, psíquico e social”.



Desta forma, os comportamentos apresentados por outros profissionais tais como: absenteísmo, aumento de acidentes de trabalho, desmotivação e queixas constantes, que como já vimos, indicam a presença da Síndrome de Burnout e do Estresse Ocupacional poderia ser precedidos e muito rapidamente identificados dentro das Organizações.



Procurando identificar os fatores ambientais e organizacionais que podem contribuir para esta situação, encontramos: a falta de comunicação adequada, clima de intriga entre os funcionários, longas jornadas de trabalho sem a adição de horas extras, competição acirrada entre os próprios funcionários, falta de cooperação para com a equipe, sobrecarga de tarefas e a pressão do tempo.



Segundo Teixeira (2005)







em uma empresa de grande porte a solução encontrada para a resolução do problema envolve a melhora dos canais de comunicação, trazendo a maior eficiência para o trabalho, resolução dos conflitos interpessoais, redução na carga horária de trabalho, adição de horas extras e premiações como incentivo para os funcionários.







Desta forma, a empresa obteve uma redução de 20% das doenças psicossomáticas no setor administrativo (relacionado à gerência), e 18% no nível operacional. Gerando a queda do absenteísmo, aumento da auto-estima, funcionários mais dispostos e motivados com o seu trabalho, melhorando assim o ambiente de trabalho.



É importante mais uma vez, ressaltar que a qualidade de vida é fundamental na sobrevivência das empresas e essa qualidade pode ser alcançada através da remuneração adequada, promoção do desenvolvimento social, melhoria nas condições de trabalho e a oferta de oportunidades de crescimento dentro da organização.



Segundo Teixeira (2005) “algumas empresas investem na saúde de seus funcionários possibilitando a prática de atividades físicas. Os benefícios da atividade física para a saúde incluem”:



- Redução do estresse;



- Redução das doenças cardiovasculares;



- Melhora na auto-estima, tornando as pessoas mais ativas e motivadas.







Estudos mostram que se todos os dias a pessoa praticar pelo menos trinta minutos de exercício de forma contínua e acumulada, trará ótimos resultados para a saúde.



Com os benefícios psicossociais destacam-se:



. Diminuição da depressão;



. aumento da auto-estima;



. Alívio do estresse;



. Aumento do bem-estar;



. Redução do isolamento social.



Benefícios para a Empresa:



- Aumento da produtividade;



- Redução do índice de absenteísmo;



- Diminuição dos custos médicos;



- Diminuição da rotatividade na mão-de-obra;



- Melhora da imagem dos funcionários.







As competências adquiridas pelo pedagogo, relacionadas nas áreas: de atuação, técnica, auto-aprendizagem e social, terão como objetivo oferecer uma preparação adequada ao trabalhador, de acordo com a sua respectiva área profissional, podendo despertar as habilidades latentes do trabalhador, melhorando a sua qualificação, o que certamente proporcionará um melhor desempenho no trabalho. Trazendo benefícios para a sua saúde, tornando o ambiente de trabalho mais agradável.



















5 CONSIDERAÇÕES FINAIS







Diante do trabalho apresentado, podemos observar que as mudanças que estão ocorrendo no processo de trabalho estão afetando diretamente na vida do trabalhador causando males a sua saúde.



As exigências que o mercado de trabalho está impondo ao trabalhador estão em algumas situações levando ao sofrimento psíquico. Alguns fatores foram identificados tais como: o ruído, que é considerado um fator altamente prejudicial, influenciando no seu comportamento tornando-o mais agressivo, a fadiga incessante, falta de perspectivas, frustração, ansiedade, depressão, medo, desmotivação com o trabalho, sobrecarga de tarefas, fazendo com que o rendimento do trabalhador seja insuficiente, pelo fato deste não conseguir dar conta de cumprir suas tarefas que são repetitivas.



Desta forma, as cobranças constantes que ocorrem no ambiente de trabalho, faz com que o trabalhador apresente o estresse quando seu desempenho profissional passa a ser insuficiente, levando-o a insatisfação com a sua atividade. Podendo também levar o profissional a adquirir a Síndrome de Burnout, onde ocorre a desmotivação do trabalho, fazendo com que a pessoa que apresente esta Síndrome queira “abandonar” seu trabalho.



Concluindo em relação a atuação do pedagogo empresarial sendo este dotado de competências, tem como objetivo usá-las de modo que possa identificar as habilidades dos trabalhadores, elevando seu nível produtivo, melhorando sua capacitação e propiciando um ambiente de trabalho estável e saudável.















REFERÊNCIA









BERNICK, V. Stress: the silent killer. Revista Eletrônica Cérebro e Mente, n 3, set./nov., 1997. Dísponível em: . Acesso em: 21 nov. 2005.







CHANLAT, F. J. Teorias do estresse e psicopatologia do trabalho. Revista Prevenir, n. 20, 1 semestre de 1990.







CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 631 p.







DEJOURS. C. Revista Brasileira de Saúde ocupacional, n. 54, v. 14, maio–jun., 1985.







FILGUEIRAS, J.C.; HIPPERT, M. I. Estresse: possibilidades e limites. cap. 2.







JACQUES, Maria da Graça; CODO, Wanderley. Saúde Mental e Trabalho. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 420 p.







FRANÇA, A. C. L.; RODRIGUES, A. L. Stress e trabalho: guia prático com abordagem psicossomática. São Paulo: Atlas, 1997.







FREITAS, B. B. N.; MATTOS, O. A. U.; PORTO, F. M. Novas Tecnologias, Organização do Trabalho e seus Impactos na Saúde e no Meio Ambiente. Saúde Meio Ambiente e Condições de Trabalho, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, cap. 5, p. 43-54. (Mimeo).







RIBEIRO, A. E. A. Pedagogia Empresarial: atuação do pedagogo na empresa. Rio de Janeiro: Wak, 2003. 140 p.







SATO, LENY. Trabalho e Saúde Mental. Saúde Meio Ambiente e Condições de Trabalho, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, cap. 12, p. 169-175. (Mimeo).







SIVIERI, H. L. Saúde no trabalho e Mapeamento dos Riscos. Saúde Meio Ambiente e Condições de Trabalho, Rio de Janeiro: FIOCRUZ, cap. 8, p. 75-82. (Mimeo).
A alegria não chega apenas no encontro do achado



mas faz parte do processo da busca

 
Ensinar e aprendernão pode dar-se fora da procura



fora da boniteza

 
e da alegria


gente miúda


mas gente em processo de busca


gente formando-se



crescendo...
 

e´com gente que lido...


não com coisa
 

se porque lido com gente


não devo negar a quem sonha





o direito de sonhar.





Paulo Freire

























A Educação Corporativa E A Formação Profissional

A adoção do conceito de Educação Corporativa (EC) no Brasil teve inicio na década de 90. Até então a área de “Treinamento e Desenvolvimento”das empresas preocupava-se com o desenvolvimento das habilidades, do trabalhador para a realização de





A adoção do conceito de Educação Corporativa (EC) no Brasil teve inicio na década de 90. Até então a área de “Treinamento e Desenvolvimento”das empresas preocupava-se com o desenvolvimento das habilidades, do trabalhador para a realização de suas atividade. O centro de treinamento tinha como foco o aprendizado individual e os resultados esperados eram o aumento das habilidade do profissional



A visão taylorista foi revertida; os processos da área de treinamento redimensionados; o profissional deve estar em processo contínuo autodesenvolvimento e ocorreu a mudança da formação profissional do trabalhador para a educação profissional das empresas.



A educação corporativa compreende um processo educativo e um sistema de desenvolvimento de pessoas que:



a) objetiva desenvolver as competências, o aprendizado organizacional e atingir o público interno e externo, com aumento de competitividade;



b) vai além do treinamento, proporciona o desenvolvimento e a constante qualificação dos profissionais;



c) visa desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes nos colaboradores da organização e não apenas conhecimento técnico e instrumental;



d) desenvolve competências e forma cidadãos para gerar o sucesso da empresa e dos clientes;



e) proporciona aprendizagem baseada na prática dos negócios



f) difunde crenças e valores da empresa, do ambiente de negócios e a cultura empresarial;



g) deve possibilitar parceria com universidades e instituições de educação geral e profissional e desta forma agregar valor a seus programas;



h) deve proporcionar aos seus colaboradores uma visão global de negócio, com um enfoque no capital intelectual;



i) promover a gestão de conhecimento da organização.



A Educação corporativas e as quatro aprendizagens essenciais para os profissionais do seculo XXI



A Educação Corporativa deve estar ligada a um plano de ascensão e ou de carreira e o profissional envolvido em processo educativo almejará melhores colocações e ou desafios que lhe possibilitem a utilização do conhecimento construído. Ela deve desenvolver as quatro aprendizagens essenciais para os profissionais do século XXI, segundo a UNESCO:



a) Aprender a Conhecer - conciliar uma cultura geral, ampla o suficiente, com a necessidade de aprofundamento em uma área específica de atuação, construindo as bases para se aprender ao longo de toda a vida;



b) Aprender a Fazer - desenvolver a capacidade de enfrentar situações inusitadas que requerem, na maioria das vezes, o trabalho coletivo em pequenas equipes ou em unidades organizacionais maiores; assumir iniciativa e responsabilidade em face das situações profissionais;



c) Aprender a Conviver - perceber a crescente interdependência dos seres humanos, buscando conhecer o outro, sua história, tradição e cultura e aceitando a diversidade humana. A realização de projetos comuns, a gestão inteligente e pacífica dos conflitos envolvem a análise compartilhada de riscos e a ação conjunta em face dos desafios do futuro;



d) Aprender a Ser - desenvolver a autonomia e a capacidade de julgar, bem como fortalecer a responsabilidade pelo auto-desenvolvimento pessoal, profissional e social.



Os líderes e gestores devem assumir papel de educadores adotando com postura responsável pela educação e aprendizagem de suas equipes.De outra forma, o processo educacional na empresa torna-se incompleto, uma vez que objetivos dos profissionais, serão frustrados, desperdiçando a contribuição da Educação Corporativa, catalizadora da formação profissional e pessoal dos indivíduo.



Profissional e empresa devem falar a mesma linguagem, onde os cenários reais das organizações são discutidos em sala de aula podendo ate corrigir deficiências em seu grupo de colaboradores, utilizando assim a Educação Corporativa como ferramenta de aprimoramento e desenvolvimento de competências na implantação das estratégias.


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Dez dicas para falar em publico






Você já falou em público? Deu aquele suador, tremeu, gaguejou? Relaxe. Ter essas reações é normal para quem começa na arte da oratória. Depois de algum treino e conhecimento as coisas vão se acalmando e você será aplaudido, tenha certeza. Mas não é que algumas reações sumam completamente. O que ocorre é que você aprende a dominá-las. Em ano eleitoral, onde os candidatos precisam estar em contato direto com o público, nada melhor que conhecer algumas técnicas. Para aqueles que vão participar de alguma entrevista de emprego ou mesmo apresentar trabalhos escolares, atenção às dicas abaixo:



1) Conheça o assunto



Conheça a fundo sobre o tema que vai discorrer. Estude, pesquise, busque o maior número de dados possíveis sobre o assunto que vai falar. Isso lhe dará mais segurança.



2) Seja positivo



Não se antecipe aos possíveis erros que possam acontecer na sua apresentação. Afirme para si que seu sucesso só depende de você, que você lembrará de tudo que precisará falar. Visualize as pessoas o aplaudindo ao final da apresentação e seu sorriso de satisfação. Pense que será a melhor apresentação da sua vida!



3) Pense na utilidade do que vai falar



Não fale para si. Pense que o assunto que está levando é útil a quem está ouvindo. Desta forma você está passando conhecimentos que beneficiarão às pessoas e você estará mais tranqüilo, sabendo que seu discurso tem utilidade.



4) Semblante sereno e sorriso estampado na alma



Transmita serenidade à platéia. Fale como se estivesse conversando com eles. Sorria sempre, com todo o corpo.



5) Leve anotações



Existem várias formas de falar em publico, mas se você não vai ler um discurso, leve um cartão de papel grosso com as palavras-chave anotadas na seqüência que você irá falar.



6) Evite os vícios de linguagem



Aqui o “né” impera. Também tem, para os mais jovens, o “tá ligado” e vários outros. Como corrigir? Ouvindo o que você fala, tendo consciência de seus vícios e buscando outras palavras em substituição ou simplesmente omitindo as palavras indesejáveis.



7) Corrija a postura



Ficar sobre um pé só, gesticular muito rapidamente, coçar o que não deve, tudo isso acontece quando vamos falar em público e não temos consciência de nosso lugar, do espaço que ocupamos. Peça a alguém para observar seus movimentos e corrigir.



8) Treine, treine e treine novamente



Somente treinando será possível corrigir linguagem e postura. Peça a algum amigo ou familiar para corrigir suas falhas.



9) Cumprimente e agradeça



Cumprimente a platéia ao abrir os trabalhos e também não esqueça de agradecer a oportunidade.



10) Faça um curso de oratória



Conheça as técnicas e tenha mais auto-confiança ao falar em público, fazendo um curso de Oratória.



Com essas dicas, já dá para começar o discurso. Se você será eleito ira depender também do conteúdo do discurso.


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Zenaide Carrvalho

www.nith.com.br.